100 Volta, estreia a 19 de março, é um filme hiper-realista sob todos os pontos de vista. Além de mostrar a crueza do desespero económico, põe actores não profissionais com inglês tão fluente como o francês de Mário Soares, coloridos com outro tipo de bossas. É um produto dos tempos. Um Tomb Raider sem Lara Croft, um 60 segundos em três dias que dá a hipótese de desviar quase 11 carros em cada 24 horas, uma média que se assemelha à pordutividade nacional ou às listas de espera nos Sistema Nacional de Saúde.
A obra do jovem realizador, Daniel Souza, é um milagre. Com 70 ml euros conseguiu rodar uma longa-metragem que retrata a identidade de um país. O filme é uma espécie de Pedro Passos Coelho, ao tentar passar a imagem de intelectual, mas sem se lembrar do nome das obras. Daniel Souza tenta imitar a cultura norte-americana e consegue uma imagem do ideal pop Tuga.
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